Memórias do XI Encontro Clio-Psyché

No último mês de outubro, novamente a comunidade ibero-americana de pesquisadores estudantes e professores em história da psicologia reuniu-se nas dependências da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) durante o XI Encontro Clio-Psyché.

abertura clio

Em sua décima primeira edição, o XI Clio contou com um total de 238 participantes. Destaca-se o alto número de estudantes (159, dentre graduandos e pós-graduandos), o que foi uma característica positivamente apontada por diversos participantes como surpreendente. Pela primeira vez, o Encontro Clio-Psyché dedicou espaço na programação para a realização de duas reuniões de estudantes: uma, de graduandos e outra, de pós-graduandos. Certamente esta grande base estudantil no campo da história da psicologia prenuncia não somente uma renovação de quadros como atesta uma crescente maturidade e expansão do próprio campo da história “psi”.

No tocante à procedência nacional dos participantes, havia 217 de Brasil, 10 de Argentina, 5 de Colômbia, 2 da Espanha e 1 (cada) de Estados Unidos, Mexico, Paraguai, Peru.

Além de 2 conferências, 3 mesas-redondas. de 63 comunicações orais (distribuídas em 16 sessões) e da V Reunião da Rede Iberoamericana de Pesquisadores em História da Psicologia (RIPeHP) – ocorrida como um “pré-congresso”, no primeiro dia do evento – tivemos como pontos altos da programação as sessões de depoimento do psicólogo argentino naturalizado brasileiro Gregório Baremblitt e do psicólogo brasileiro Arrigo Angelini.

Nas sessões de depoimento, atividades constantes nos Encontros Clio-Psyché, ouvimos sobre as memórias biográficas de dois personagens cuja trajetória tem grande importância para a psicologia brasileira e latino-americana. Baremblitt, após atuação destacada no grupo de psicólogos argentinos exilados durante a ditadura militar dos anos 70, por sua atuação política, emigrou para o Rio de Janeiro, onde se constituiu um grande difusor do institucionalismo. Angelini foi catedrático do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), sendo figura central nos processos de regulamentação da profissão e criação do Sistema Conselhos de Psicologia, além de presidente da Sociedade Interamericana de Psicologia (SIP), de 1971-1973.

Os Anais do evento contendo os resumos dos trabalhos apresentados já se encontram online no site do evento.

Para aqueles que desejam conferir um pouco mais sobre o clima vivido nos três dias de Encontro, sugeriremos que acessem a página do XI Clio no Facebook, onde há bastantes fotos para sua diversão!

Até 2016, no Rio de Janeiro, para o XII Encontro Clio-Psyché!

oficina clio

 

 

 

3 comentários sobre “Memórias do XI Encontro Clio-Psyché

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