Há 38 anos, no dia 06 de abril de 1975, foi fundada a Associación Dominicana de Psicología (ADOPSI). É com satisfação que cumprimentamos as psicólogas e os psicólogos da República Dominicana que delebram hoje o dia da psicologia.
Segundo maior país do Caribe, a República Dominicana, com uma população estimada em 10 milhões de habitantes, apresenta uma Psicologia jovem em seu contexto histórico. Por meio de representantes como José Ramón López (1896), Fernando Sáinz (1845) e Enrique Patín (1950), os estudos sobre a personalidade “Dominicana” no período de 1896 e 1967, foram essenciais para firmar a profissão neste país. O início do ensino de psicologia na Faculdade de Filosofia da Universidade de Santo Domingo, em 1940, única universidade do país na época, inaugura nova etapa no estudo da psicologia. Os grandes temas ensinados eram Psicologia do Excepcional, Geral, Aplicada e da Educação. Em 1945 Fernando Sáinz publicou um livro com diversos artigos sobre a personalidade dominicana. Seu trabalho era coerente com as teorias psicólogicas predominantes na Europa, mas não obteve muito destaque em seu país. Já Enrique Patín escreveu, em 1950, sobre o pensamento e alma dos dominicanos.
Em 09 de janeiro de 2001, com a promulgação da Lei 2201, foi criado o Colégio Dominicano de Psicólogos, (CODOPSI) como sucessor da ADOPSI e foram estabelecidas as bases para o exercício da profissão de psicólogo no país. A República Dominicana já sediou vários simpósios e conferências que contribuíram para debates e discussões acerca da Psicologia, incluindo o Primeiro Congresso Interamericano de Psicologia, realizado na capital Santo Domingo, no ano de 1953.
A preparação desse texto contou com a participação dos alunos do Prof. Sérgio Cirino na disciplina Psicologia e Educação: Conexões e saberes na História do Programa de Pós-graduação em Educação da UFMG. A equipe do Blog da RIPeHP agradece!
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